℟.: O amor de Cristo nos uniu.
O sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados.
℟.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
À DIGNIDADE DE PRELAZIA
A medianeira das graças
“Ave Maria, plena de graça!”, disse o arcanjo. Maria é mediadora das graças e essa mediação que a Santíssima Virgem exerce desde a Assunção tem como objetivo nos obter, no tempo oportuno, a aplicação dos méritos passados, adquiridos por Jesus e por ela durante a vida terrestre, sobretudo no Calvário[1]. A poderosa intercessão da Santa Virgem sempre nos leva ao amor do seu Filho. Por ela, encarnou-se o Salvador do mundo e, por sua vez, Ele a deu-nos por mãe, quando outrora dizia a João: “filho, eis aí tua mãe”. Por meio de Maria, o Verbo se fez carne; e pela sua intercessão constante, o mesmo Senhor continua a derramar sobre os fiéis a abundância de suas graças.
Na devoção à Nossa Senhora das Graças, cujas aparições em 1830 à jovem Santa Catarina Labouré nos recordam a oferta incessante das bênçãos celestes, encontramos um apelo à confiança filial e à prática da virtude. O santo escapulário e a Medalha Milagrosa, símbolos desta manifestação, convidam os fiéis a viverem uma vida de fé, amor e serviço, sob o olhar protetor da Mãe de Deus.
O dia 27 de novembro foi consagrado como memória desta maternal manifestação. Neste dia, a Igreja recorda o convite de Maria para que todos os seus filhos se voltem ao seu Coração Imaculado, lugar seguro de refúgio e caminho certo para Cristo. A devoção a Nossa Senhora das Graças é um testemunho de que, pela intercessão da Mãe, a humanidade pode alcançar as mais ricas dádivas espirituais e materiais.
Este exemplo mariano é especialmente necessário em tempos em que as famílias, a sociedade e os valores cristãos enfrentam desafios sem precedentes. Por isso, a Igreja, reconhecendo a força evangelizadora desta devoção, decide elevar uma nova prelazia, para que mais fiéis possam ser conduzidos ao coração de Cristo.
Atendendo às necessidades pastorais do Vicariato de Belém e considerando os frutos espirituais da devoção mariana entre os fiéis, pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo e dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, a ELEVAMOS canonicamente à dignidade de prelazia, a fim de que seja um sinal vivo da presença da Mãe de Deus entre o seu povo, animando a fé e a caridade.
Exortamos todos os fiéis a renovarem sua devoção à Virgem Santíssima, especialmente sob o título de Nossa Senhora das Graças, e a se revestirem da Medalha Milagrosa como sinal de consagração e confiança. Que a nova prelazia seja fecunda em boas obras e, sob a proteção da Mãe da Igreja, conduza muitas almas à santidade. Que a luz de Maria, cheia de graça, resplandeça nesta Igreja particular, para que "todas as gerações a chamem bem-aventurada" (Lc 1,48), e por sua mediação, todos possam ser conduzidos ao abraço misericordioso de Cristo.
Dado em Roma, junto de São Pedro, sob o anel do Pescador, no dia 27 de novembro do ano do Senhor de 2024, primeiro de Nosso Pontificado.
Pres.: Oremos.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
EVANGELHO
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
I. S. Rv.mª Douglas Newton, incardinado à Diocese de Brasília;II. S. Rv.mª José Eliel Gomes, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de Aparecida;III. S. Rv.mª Luís Henrique Prado, incardinado à Prelazia de Belém do Pará;
IV. S. Rv.mª Rhiquellme de Araújo Silva, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de Manaus;
V. S. Rv.mª Murilo Mota, da Igreja Metropolita Svi Ivris de Santa Cruz, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de Santa Cruz;
I. S. Rv.mª Davi Melo Cruz, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil;II. S. Rv.mª Erick D'Ávila, da Ordem do Carmo, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro;III. S. Rv.mª Henrique Neto, incardinado à Diocese de Olinda e Recife;IV. S. Rv.mª Idílio Pedro, incardinado à Diocese de Olinda e Recife;V. S. Rv.mª Lucas Henrique Lorscheider, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil;VI. S. Rv.mª Zaqueu Freitas Tremembé, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente, mostra a hóstia ao povo, coloca-o sobre a paneta e genuflete em adoração.
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Clemente, e o nosso Bispo Alex, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
(*) Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149.
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: