SANTA MISSA
PELA EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS
ELEVAÇÃO DA PRELAZIA DE BELÉM À DIOCESE
DIOCESE DE BELÉM-PA
———————————————
RITOS INICIAIS
SAUDAÇÃO
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com a seguinte fórmula:
Pres: O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
LEITURA DAS LETRAS APOSTÓLICAS
Neste momento, o diácono ou outro ministro poderá, realizar a leitura das letras apostólicas.
Constituição Apostólica | “Ad Plenitudinem Ecclesiae”
1. Desde os primórdios da Igreja, quando o Senhor Ressuscitado enviou seus discípulos a todas as nações, ordenando-lhes que anunciassem o Evangelho e batizassem em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28,19), a missão evangelizadora tornou-se a essência do seu ser e agir. Esta missão, sustentada pela força do Espírito Santo e pela fidelidade dos Apóstolos e seus sucessores, continua a expandir-se em cada tempo e lugar, para que Cristo seja conhecido, amado e adorado por todos os povos.
2. Como mãe vigilante e mestra na fé, a Igreja, ao longo dos séculos, respondeu às demandas pastorais e espirituais dos filhos de Deus, adaptando-se às realidades particulares de cada porção do rebanho do Senhor. Não raramente, reconhecendo os sinais de crescimento da vida cristã, a Santa Sé tem elevado comunidades eclesiais a um novo status canônico, consolidando nelas a ação evangelizadora, promovendo a organização pastoral e fortalecendo a comunhão entre os fiéis.
3. Nos vastos campos do Brasil, lugar tão amado pela Sé Apostólica e conhecido por sua rica diversidade cultural e religiosa, a semente do Evangelho tem frutificado abundantemente graças ao trabalho incansável de missionários e religiosos que, inspirados pelo amor a Cristo, dedicaram suas vidas ao anúncio da Boa Nova. A Prelazia de Belém, particularmente, é testemunho eloquente dessa fecundidade espiritual. Nascida como um território de missão com a Ordem dos Frades Menores, a 28 de maio de 2024, por meio do Decreto Ite per Orbem Terrarum, do Papa Paulo II, de venerável memória, também marcada pelo esforço corajoso dos evangelizadores, esta Prelazia - à época Vicariato Apostólico - tornou-se, ao longo dos últimos meses, um centro vibrante de fé, comunhão e serviço, cujos frutos são evidentes na vida sacramental, nas vocações e na evangelização das comunidades locais.
4. Hoje, ao olharmos para esta porção do Povo de Deus, constatamos que ela atingiu a maturidade necessária para ser erigida em Diocese, ampliando sua capacidade de servir ao Evangelho com renovado vigor e fidelidade. Trata-se de um momento bonito, não apenas para a Igreja no Brasil, mas para toda a Comunidade Católica em Minecraft, que se alegra ao ver crescer a vitalidade de seus filhos e a eficácia de sua missão apostólica.
5. Por isso, movidos pelo cuidado pastoral e pela solicitude que nos impele a assegurar o crescimento e a estabilidade das comunidades eclesiais, com plena consciência da importância deste ato e confiando na providência divina que conduz a Igreja em seu peregrinar terreno, determinamos proceder à elevação da Prelazia de Belém à dignidade de Diocese, fortalecendo assim sua estrutura eclesiástica e confirmando-a como um sinal visível da presença do Reino de Deus entre os homens.
6. Após consulta ao Dicastério para os Bispos e ouvido o parecer daqueles que, por sua prudência e zelo pastoral, possuem responsabilidades no cuidado das Igrejas Particulares do Brasil, assim como o parecer do venerável irmão prelado de Belém e do seu presbitério, com a plenitude de nossa autoridade apostólica, declaramos e decretamos o seguinte:
Art. 1º Elevamos a Prelazia de Belém do Pará à dignidade de Diocese, a partir desta data denominada Diocese de Belém do Pará ou, simplesmente, Diocese de Belém, conferindo-lhe todos os direitos e prerrogativas canônicas que competem a uma Igreja Particular, conforme as normas do Código de Direito Canônico. Esta nova Diocese permanecerá sufragânea da Província Eclesiástica de Manaus, mantendo sua comunhão plena com a Sé Apostólica.
Art. 2º Estabelecemos que a cidade de Belém será a sede da nova Diocese, e que a igreja até agora denominada Catedral Prelatícia será elevada à dignidade de Catedral Diocesana, com os devidos privilégios litúrgicos e jurídicos próprios de tal título. Seja nela promovida, com renovado zelo, a celebração dos mistérios da fé, especialmente da Santíssima Eucaristia, fonte e ápice da vida cristã (cf. SC, 10), bem como a promoção da piedade popular e a formação permanente dos fiéis.
Art. 3º Designamos, confirmarmos e nomeamos como primeiro Bispo da nova Diocese o atual Prelado, o Exelentíssmo Senhor Alexsander Felipe Silva, que, dotado de zelo pastoral e fidelidade ao Evangelho, continuará conduzindo o povo de Deus confiado a seus cuidados, agora sob a plenitude do ministério episcopal próprio de um Bispo diocesano. Que, como pastor diligente e prudente, sejas sinal visível de unidade e comunhão, e que, fortalecido pelo Espírito Santo, promova a santidade e a missão evangelizadora desta nova Diocese.
Art. 4º Determinamos que a nova Diocese conservará os mesmos limites territoriais da antiga Prelazia, englobando todas as comunidades e paróquias atualmente existentes. Ordenamos que sejam realizados os ajustes pastorais e administrativos necessários para assegurar o bom funcionamento desta Igreja Particular, sempre em diálogo com o clero, os religiosos e os fiéis leigos, a fim de responder adequadamente aos desafios da evangelização e da promoção humana.
Art. 5º Determinamos que seja solenemente concelebrada a Sagrada Eucaristia para a ereção canônica da nova Diocese, ocasião em que deverão ser lidas estas nossas Letras Apostólicas. Além disso, deverá ser realizada, dentro em breve, a posse canônica do Sr. Bispo Diocesano, em conformidade com as normas do Direito Canônico.
Art. 6º Exortamos o clero e os fiéis da nova Diocese a colaborarem de maneira ativa e fraterna com o Bispo diocesano, construindo uma verdadeira comunhão eclesial, baseada na caridade e no serviço mútuo. Que cada fiel, a partir do seu estado de vida e das suas capacidades, contribua para o fortalecimento da vida cristã e para a difusão do Evangelho, testemunhando a presença de Cristo na sociedade.
Art. 7º Confiamos a nova Diocese de Belém à proteção materna da Bem-aventurada Virgem Maria, venerada sob o título de nossa Senhora da Graça, para que ela, como estrela da evangelização, interceda por todos os que trabalham na vinha do Senhor. Invocamos também a intercessão dos Santos Pedro e Paulo, príncipes dos Apóstolos, e de todos os santos que, ao longo dos séculos, edificaram a Igreja com o testemunho de sua fé e o sacrifício de suas vidas.
7. Ao vermos a ereção da Diocese de Belém do Pará, elevamos a Deus nossa mais profunda gratidão pelos frutos colhidos ao longo dos últimos tempos, frutos que germinaram da semente do Evangelho lançada com coragem por missionários e religiosos dedicados, e que foram cuidadosamente cultivados pelo zelo incansável de pastores e pela fé viva do povo cristão. Este momento não se limita a um tributo aos méritos do passado, mas é, antes de tudo, um apelo e um compromisso renovado com o futuro, para que a luz de Cristo continue a iluminar esta terra e a inspirar todas as gentes no seguimento fiel do Senhor.
8. Exortamos todos os membros da ora elevada Diocese a perseverarem na fé, mantendo os olhos fitos em Cristo, autor e consumador da nossa fé (cf. Hb 12,2). Que as dificuldades sejam enfrentadas com coragem, e que os desafios da evangelização sejam abraçados com ardor missionário, na certeza de que Deus, que começou a boa obra, há de levá-la à perfeição (cf. Fl 1,6).
9. O que decretamos nesta Constituição Apostólica terá vigor imediato, não obstante quaisquer disposições em contrário.
Dado em Roma, junto de São Pedro, aos vinte e três dias do mês de dezembro, do ano do Senhor de 2024, primeiro de nosso Pontificado.
Clemens Pp. IIIPontifex Maximvs
† Henrique A. Gänswein
Praeses Pontificia Commissio de Textibus et Archivis Pontificiis
1. Desde os primórdios da Igreja, quando o Senhor Ressuscitado enviou seus discípulos a todas as nações, ordenando-lhes que anunciassem o Evangelho e batizassem em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28,19), a missão evangelizadora tornou-se a essência do seu ser e agir. Esta missão, sustentada pela força do Espírito Santo e pela fidelidade dos Apóstolos e seus sucessores, continua a expandir-se em cada tempo e lugar, para que Cristo seja conhecido, amado e adorado por todos os povos.
2. Como mãe vigilante e mestra na fé, a Igreja, ao longo dos séculos, respondeu às demandas pastorais e espirituais dos filhos de Deus, adaptando-se às realidades particulares de cada porção do rebanho do Senhor. Não raramente, reconhecendo os sinais de crescimento da vida cristã, a Santa Sé tem elevado comunidades eclesiais a um novo status canônico, consolidando nelas a ação evangelizadora, promovendo a organização pastoral e fortalecendo a comunhão entre os fiéis.
3. Nos vastos campos do Brasil, lugar tão amado pela Sé Apostólica e conhecido por sua rica diversidade cultural e religiosa, a semente do Evangelho tem frutificado abundantemente graças ao trabalho incansável de missionários e religiosos que, inspirados pelo amor a Cristo, dedicaram suas vidas ao anúncio da Boa Nova. A Prelazia de Belém, particularmente, é testemunho eloquente dessa fecundidade espiritual. Nascida como um território de missão com a Ordem dos Frades Menores, a 28 de maio de 2024, por meio do Decreto Ite per Orbem Terrarum, do Papa Paulo II, de venerável memória, também marcada pelo esforço corajoso dos evangelizadores, esta Prelazia - à época Vicariato Apostólico - tornou-se, ao longo dos últimos meses, um centro vibrante de fé, comunhão e serviço, cujos frutos são evidentes na vida sacramental, nas vocações e na evangelização das comunidades locais.
4. Hoje, ao olharmos para esta porção do Povo de Deus, constatamos que ela atingiu a maturidade necessária para ser erigida em Diocese, ampliando sua capacidade de servir ao Evangelho com renovado vigor e fidelidade. Trata-se de um momento bonito, não apenas para a Igreja no Brasil, mas para toda a Comunidade Católica em Minecraft, que se alegra ao ver crescer a vitalidade de seus filhos e a eficácia de sua missão apostólica.
5. Por isso, movidos pelo cuidado pastoral e pela solicitude que nos impele a assegurar o crescimento e a estabilidade das comunidades eclesiais, com plena consciência da importância deste ato e confiando na providência divina que conduz a Igreja em seu peregrinar terreno, determinamos proceder à elevação da Prelazia de Belém à dignidade de Diocese, fortalecendo assim sua estrutura eclesiástica e confirmando-a como um sinal visível da presença do Reino de Deus entre os homens.
6. Após consulta ao Dicastério para os Bispos e ouvido o parecer daqueles que, por sua prudência e zelo pastoral, possuem responsabilidades no cuidado das Igrejas Particulares do Brasil, assim como o parecer do venerável irmão prelado de Belém e do seu presbitério, com a plenitude de nossa autoridade apostólica, declaramos e decretamos o seguinte:
Art. 1º Elevamos a Prelazia de Belém do Pará à dignidade de Diocese, a partir desta data denominada Diocese de Belém do Pará ou, simplesmente, Diocese de Belém, conferindo-lhe todos os direitos e prerrogativas canônicas que competem a uma Igreja Particular, conforme as normas do Código de Direito Canônico. Esta nova Diocese permanecerá sufragânea da Província Eclesiástica de Manaus, mantendo sua comunhão plena com a Sé Apostólica.Art. 2º Estabelecemos que a cidade de Belém será a sede da nova Diocese, e que a igreja até agora denominada Catedral Prelatícia será elevada à dignidade de Catedral Diocesana, com os devidos privilégios litúrgicos e jurídicos próprios de tal título. Seja nela promovida, com renovado zelo, a celebração dos mistérios da fé, especialmente da Santíssima Eucaristia, fonte e ápice da vida cristã (cf. SC, 10), bem como a promoção da piedade popular e a formação permanente dos fiéis.Art. 3º Designamos, confirmarmos e nomeamos como primeiro Bispo da nova Diocese o atual Prelado, o Exelentíssmo Senhor Alexsander Felipe Silva, que, dotado de zelo pastoral e fidelidade ao Evangelho, continuará conduzindo o povo de Deus confiado a seus cuidados, agora sob a plenitude do ministério episcopal próprio de um Bispo diocesano. Que, como pastor diligente e prudente, sejas sinal visível de unidade e comunhão, e que, fortalecido pelo Espírito Santo, promova a santidade e a missão evangelizadora desta nova Diocese.Art. 4º Determinamos que a nova Diocese conservará os mesmos limites territoriais da antiga Prelazia, englobando todas as comunidades e paróquias atualmente existentes. Ordenamos que sejam realizados os ajustes pastorais e administrativos necessários para assegurar o bom funcionamento desta Igreja Particular, sempre em diálogo com o clero, os religiosos e os fiéis leigos, a fim de responder adequadamente aos desafios da evangelização e da promoção humana.
Art. 5º Determinamos que seja solenemente concelebrada a Sagrada Eucaristia para a ereção canônica da nova Diocese, ocasião em que deverão ser lidas estas nossas Letras Apostólicas. Além disso, deverá ser realizada, dentro em breve, a posse canônica do Sr. Bispo Diocesano, em conformidade com as normas do Direito Canônico.
Art. 6º Exortamos o clero e os fiéis da nova Diocese a colaborarem de maneira ativa e fraterna com o Bispo diocesano, construindo uma verdadeira comunhão eclesial, baseada na caridade e no serviço mútuo. Que cada fiel, a partir do seu estado de vida e das suas capacidades, contribua para o fortalecimento da vida cristã e para a difusão do Evangelho, testemunhando a presença de Cristo na sociedade.Art. 7º Confiamos a nova Diocese de Belém à proteção materna da Bem-aventurada Virgem Maria, venerada sob o título de nossa Senhora da Graça, para que ela, como estrela da evangelização, interceda por todos os que trabalham na vinha do Senhor. Invocamos também a intercessão dos Santos Pedro e Paulo, príncipes dos Apóstolos, e de todos os santos que, ao longo dos séculos, edificaram a Igreja com o testemunho de sua fé e o sacrifício de suas vidas.
7. Ao vermos a ereção da Diocese de Belém do Pará, elevamos a Deus nossa mais profunda gratidão pelos frutos colhidos ao longo dos últimos tempos, frutos que germinaram da semente do Evangelho lançada com coragem por missionários e religiosos dedicados, e que foram cuidadosamente cultivados pelo zelo incansável de pastores e pela fé viva do povo cristão. Este momento não se limita a um tributo aos méritos do passado, mas é, antes de tudo, um apelo e um compromisso renovado com o futuro, para que a luz de Cristo continue a iluminar esta terra e a inspirar todas as gentes no seguimento fiel do Senhor.
8. Exortamos todos os membros da ora elevada Diocese a perseverarem na fé, mantendo os olhos fitos em Cristo, autor e consumador da nossa fé (cf. Hb 12,2). Que as dificuldades sejam enfrentadas com coragem, e que os desafios da evangelização sejam abraçados com ardor missionário, na certeza de que Deus, que começou a boa obra, há de levá-la à perfeição (cf. Fl 1,6).
9. O que decretamos nesta Constituição Apostólica terá vigor imediato, não obstante quaisquer disposições em contrário.
Dado em Roma, junto de São Pedro, aos vinte e três dias do mês de dezembro, do ano do Senhor de 2024, primeiro de nosso Pontificado.
Clemens Pp. III
Pontifex Maximvs
† Henrique A. GänsweinPraeses Pontificia Commissio de Textibus et Archivis Pontificiis
Segue-se o Glória.
Segue-se a Oração Coleta.
ORAÇÃO COLETA
De mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;
Ó Deus, quisestes que vossa Igreja fosse o sacramento da salvação para todo o gênero humano, a fim de que a obra salvadora de Cristo continuasse até o fim dos tempos. Despertai os corações dos vossos fiéis para que sintam a urgência do chamado missionário até que, de todas as nações, surja e cresça para vós um só povo e uma só família. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Início da Carta aos Hebreus
Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas; 2 nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou o universo. 3 Este é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta o universo com o poder de sua palavra. Tendo feito a purificação dos pecados, ele sentou-se à direita da majestade divina, nas alturas. 4 Ele foi colocado tanto acima dos anjos quanto o nome que ele herdou supera o nome deles. 5 De fato, a qual dos anjos Deus disse alguma vez: "Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei"? Ou ainda: "Eu serei para ele um Pai e ele será para mim um filho"? 6 Mas, quando faz entrar o Primogênito no mundo, Deus diz: "Todos os anjos devem adorá-lo!"
Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas; 2 nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou o universo. 3 Este é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta o universo com o poder de sua palavra. Tendo feito a purificação dos pecados, ele sentou-se à direita da majestade divina, nas alturas. 4 Ele foi colocado tanto acima dos anjos quanto o nome que ele herdou supera o nome deles. 5 De fato, a qual dos anjos Deus disse alguma vez: "Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei"? Ou ainda: "Eu serei para ele um Pai e ele será para mim um filho"? 6 Mas, quando faz entrar o Primogênito no mundo, Deus diz: "Todos os anjos devem adorá-lo!"
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
EVANGELHO
Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico exige.
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15 "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!" 16 E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 Jesus lhes disse: "Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens". 18 E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus. 19 Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20 e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio.
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Segue-se a Oração dos Fiéis.
Pres: Irmãos e irmãs, reunidos como Igreja missionária e movidos pelo Espírito Santo, elevemos nossas preces ao Pai, que deseja que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Rezemos confiantes: — Senhor, escutai a nossa prece.
1. Pela Santa Igreja de Deus, para que, seguindo o exemplo de Cristo, continue anunciando o Evangelho em todos os cantos do mundo, levando a mensagem de paz e esperança aos que ainda não conhecem a Verdade. Rezemos ao Senhor.
2. Pelo Santo Padre, o Papa Francisco, bispos, sacerdotes e diáconos, para que, fortalecidos pela graça divina, sejam autênticos missionários, testemunhando a fé e o amor com coragem e zelo apostólico. Rezemos ao Senhor.
3. Pelos missionários, especialmente aqueles que atuam em lugares de risco e dificuldade, para que, protegidos por Deus, perseverem no serviço ao Evangelho, trazendo luz e consolo aos corações necessitados. Rezemos ao Senhor.
4. Pelos povos que ainda não conhecem Jesus Cristo, para que, por meio da ação da Igreja e do testemunho de vida cristã, possam abrir-se ao amor de Deus e acolher a fé única que salva. Rezemos ao Senhor.
5. Por nossa Comunidade de fiéis reunidos em Minecraft, para que, inspirada pelo espírito missionário, se torne cada vez mais uma Igreja em saída, comprometida com a evangelização dos pobres, excluídos e marginalizados. Rezemos ao Senhor.
6. Por todos nós aqui reunidos, para que sejamos verdadeiros discípulos missionários, comprometidos em anunciar o Reino de Deus com nossa vida e nossas ações. Rezemos ao Senhor.
Pres: Acolhei, ó Pai, estas nossas preces e fortalecei em nós o desejo de sermos missionários do vosso Filho. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres: Os dons da vossa Igreja suplicante subam agradáveis à vossa presença, Senhor, assim como, pela salvação do mundo inteiro, aceitastes a gloriosa paixão do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA V
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza o Prefácio.
Pres: É justo e nos faz todos ser mais santos louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo, vosso Filho, nosso irmão. É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece phor nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira. Por isso, aqui estamos reunidos, louvando e agradecendo com alegria, juntando nossa voz à voz dos anjos e à voz dos santos todos, para cantar (dizer):
Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Ó Pai, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele,
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
mandai vosso Espírito Santo,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo + e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus Apóstolos,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
olhou para o céu e vos deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o cálice em suas mãos, deu-vos graças novamente e o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres: Tudo isto é mistério da fé!
Ass: Toda vez que comemos deste Pão, toda vez que bebemos deste Vinho, recordamos a paixão de Jesus Cristo e ficamos esperando sua vinda.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Recordando, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão, nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.
Pres: E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, para sermos um só povo em seu amor.
1C: Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.
2C: Dai ao vosso servo, o Papa Clemente, ser bem firme na fé, na caridade, e a Diogo Eugênio, que é bispo desta Igreja, muita luz para guiar o vosso Povo.
3C: Esperamos entrar na vida eterna com Maria, Mãe de Deus e da Igreja, os Apóstolos, e todos os que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.
4C: Abri as portas da misericórdia aos que chamastes para a outra vida; acolhei-os junto a vós, bem felizes, no reino que para todos preparastes.
O sacerdote, de braços abertos, continua:
Pres: E a todos nós, aqui reunidos, que somos povo santo e pecador, dai-nos a graça de participar do vosso reino que também é nosso.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.
Segue o rito da comunhão.
RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Senhor, a participação na vossa mesa nos santifique, e concedei que, pelo sacramento da vossa Igreja, as nações, agradecidas, acolham a salvação realizada na cruz pelo vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Bendito seja o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.
Pres: Nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.